sexta-feira, maio 05, 2006

As crianças do lugar...


Apesar do Minustah, da vida difícil, da falta de vacina, do analfabetismo, conseguiam sorrir, e tinham sorrisos lindos por que entendiam que a vida valia à pena, ainda. Não eram como os pais do monstro que mandavam no mundo, atrás de lucros e queriam que todos os obedecessem. Aliás, o pai dele vivia com um chapéu de cowboy, tinha um sorriso cínico de doer os olhos e os olhos azuis de varrer o mar. A mãe não: Seu sotaque era estranho- puxava os "erres", vivia admirando seus longos cabelos loiros no espelho, enquanto tragava longamente sua piteira metida em suas meias arrastão.
Dizem as más línguas que o pai do monstro tinha uma mulher para cada filho-monstro, de cada lugar do mundo (fora esse da nossa história) que ele dominava: inglesas, israelenses, iraquianas... A escolha dele dependia dos interesses econômicos, os quais ele chamava de democracia. Coisas de pai de monstro...

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